“Carbono faz mal para nós e para o planeta.” Talvez seja por aí que muita gente raciocina. Mas não é bem assim. O que maltrata as pessoas e nossa moradia planetária é o desequilíbrio.
O carbono em si é a essência da vida: suas intrincadas formações moleculares é que definem o que é ou o que não é um organismo vivo. Solto no ar, em forma de CO2 (dióxido de carbono, conhecido como gás carbônico), ele é essencial para a fotossíntese das plantas, que transformam esse gás em oxigênio, água e energia.
O CO2 é um composto natural, mas teve um aumento significativo com o avanço tecnológico da humanidade, com a queima maciça de combustíveis fósseis (petróleo e derivados) e florestais (madeira e carvão). Como este é um dos gases mais nocivos à camada de ozônio do planeta, ele contribui para que mais e mais raios ultravioleta nos atinjam diretamente, aumentando o calor e o conhecido “efeito estufa”.
Aqui, mais uma vez, o problema não é o efeito estufa em si, pois ele existe naturalmente em nosso planeta. Mas nossa civilização industrial elevou os patamares de aquecimento a níveis insustentáveis. Várias iniciativas visam a estimular governos, pessoas e empresas a reduzirem suas emissões diretas e indiretas. “Selo Prima Mudanças Climáticas”, da entidade Prima (Projeto de Reflorestamento Integrado da Mata Atlântica – prima.org.br); Selo Produto Neutro de Carbono, do IBDN (Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza – www.ibdn.org.br); “CarbonoNeutro” e “CarbonoZero”, da empresa Max Ambiental (www.maxambiental.com.br) são alguns exemplos de programas que fazem avaliação da emissão de GEEs (gases de efeito estufa) e propõem metas de diminuição e de compensação (como plantio de árvores, por exemplo), permitindo a quem recebe o selo certificar que tem processos sustentáveis em andamento.
Portanto, não importa o tamanho de sua empresa, sempre há uma forma de você contribuir com o meio ambiente. Pois, afinal, a união de pequenos esforços resulta em grandes realizações. Pense nisso.
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